Capítulo primeiro: Adolescência, fase de transição e de conflitos


A adolescência é o período próprio do desenvolvimento físico e psicológico, que se inicia aproximadamente aos catorze anos para os rapazes e aos doze anos para as moças, prolongando-se, até aos vinte e dezoito anos, respectivamente, nos países de clima frio, sendo que nos trópicos há uma variação para mais cedo.

Nessa fase, há um desdobramento dos órgãos secundários do sexo, dando surgimento aos fatores propiciatórios da reprodução, como sejam o espermatozoide no fluido seminal e o catamênio. Os rapazes experimentam alterações na voz, enquanto as moças apresentam desenvolvimento dos ossos da bacia, dos seios, o que ocorre com certa rapidez, normalmente acompanhados pelo surgimento da afetividade, interesse sexual e dos conflitos na área do comportamento, como insegurança, ansiedade, timidez, instabilidade, angústia, facultando o espaço para desenvolvimento e definição da personalidade, aparecimento das tendências e das vocações.

Introdução

À medida que a Ciência e a tecnologia ampliaram os horizontes do conhecimento humano, proporcionando comodidades e realizações edificantes que favorecem o desenvolvimento da
vida, vêm surgindo audaciosos conceitos comportamentais que pretendem dar novo sentido à existência humana, consequentemente derrapando em abusos intoleráveis que conspiram contra o desenvolvimento moral e ético da sociedade.

Nesse sentido, as grandes vítimas da ocorrência são os jovens que, imaturos, se deixam atrair pelos disparates das sensações primárias, comprometendo a existência planetária, às vezes, de forma irreversível.

Dominados pelos impulsos naturais do desenvolvimento físico antes do mesmo fenômeno na área emocional encontram, nas dissipações que se permitem, expressões vigorosas de prazer
que os anestesiam ou os excitam até à exaustão, levando-os ao desequilíbrio e ao desespero.
Quando cansados ou inquietos tentam fugir da situação, quase sempre enveredando pelo abuso do sexo e das drogas, que se associam em descalabro cruel, gerando sofrimentos inqualificáveis.

O único antídoto, porém, ao mal que se agrava e se irradia em contágio pernicioso, é a educação. Consideramos, porém, a educação no seu sentido global, aquela que vai além dos compêndios escolares, que reúne os valores éticos da família, da sociedade e da religião. Não, porém de uma religião convencional, e sim, que possua fundamentos científicos e filosóficos existenciais estribados na moral vivida e ensinada por Jesus.